A infeção / doença causada pelo Coronavírus (Covid-19) tem alastrado de forma acelerada, desde que a doença eclodiu, na China, em dezembro 2019. A doença manifesta-se cerca de cinco dias depois da entrada do vírus no organismo. Os sintomas são moderados ou graves, inicialmente febre, tosse seca e falta de ar; em alguns casos pode ser uma forma grave de doença respiratória e provocar pneumonia e insuficiência respiratória, insuficiência renal e morte.
Não há tratamento específico, além de cuidados gerais de saúde. Estão a ser experimentados medicamentos anti virais e trabalha-se para produzir uma vacina. Em Portugal, os primeiros casos de infectados pelo novo coronavírus, foram confirmados no dia 2 mar 2020, um que viajou e regressou de Itália e outro trabalhador que regressou de Espanha. O aparecimento destes dois casos quer dizer que vêm mais a seguir a estes. O cenário mais provável, já avançado noutros países, é o alastramento generalizado e algumas dificuldades . . . ninguém sabe o que aí vem.
Este blogue divulga alguma informação para o público em geral, disponibilizada pela DGS, Direção Geral de Saúde. Veja circular abaixo e links informativos.
=Links
https://www.dgs.pt
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https://www.dgs.pt
=Circular DGS, 27 fev 2020 (indicações gerais sobre medidas de prevenção):
(Contacto SNS24: 808 24 24 24)
(Contacto SNS24: 808 24 24 24)
Para as pessoas que viajaram ou viajem para países / regiões onde se verifica transmissão ativa entre humanos, do novo coronavírus, a Direção-Geral da Saúde informa que quando regressam, estando sem sinais de doença, e seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), não existem, de momento, restrições à sua estadia no nosso país.
No entanto, aconselha-se, nos 14 dias seguintes:
• Estar atento ao aparecimento de febre, tosse ou dificuldade respiratória;
• Medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar os valores;
• Verificar se alguma das pessoas com quem convive de perto, desenvolvem sintomas (febre, tosse ou dificuldade respiratória);
• Caso apareça algum dos sintomas referidos (no próprio ou em terceiros com quem contactou), não se deslocar de imediato aos serviços de saúde;
• Telefonar para o SNS24 (808 24 24 24);
• Seguir as orientações do SNS24.
Recomenda-se também:
• Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos;
• Reforçar a lavagem das mãos antes e após a preparação de alimentos ou as refeições, após o uso da casa de banho e sempre que as mãos estejam sujas;
• Usar em alternativa, para higiene das mãos, uma solução à base de álcool;
• Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar;
• Deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida;
• Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos;
• Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias;
• Evitar permanecer em locais fechados e muitos frequentados nos 14 dias após o regresso;
• Evitar contacto físico com outras pessoas durante 14 dias após o regresso
A evolução da situação pode ser acompanhada em www.dgs.pt ou em https://covid19.min-saude.pt
Estas medidas enquadram-se na Emergência de Saúde Pública Internacional declarada pela OMS, na sequência da epidemia por um novo coronavírus. Os Países aumentaram a sua vigilância para diagnosticar rapidamente possíveis novos casos de COVID-19.
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O gráfico acima mostra o retardamento do pico epidémico do surto da doença e redução do número de casos, se forem adotadas medidas eficazes de contenção do corona vírus. O controlo da primeira vaga da doença não garante o controlo definitivo. Pode reativar-se e haver uma segunda vaga da doença e que poderá ser mais severa do que a primeira, sobretudo se vier no próximo inverno. Esperemos que se crie um meio eficaz de tratamento, medicamento ou vacina.
* Links, mais informação:
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