A tradição do Bolinho
Mais uma vez se cumpriu a tradição no Outeiro das Matas. No dia 1 de Novembro todas as crianças percorreram as ruas batendo a todas as portas, pedindo o bolinho. Foi um dia cheio de recordações agradáveis para o futuro. Apesar da crise em que vivemos, mas nós, aqui, já estamos habituados a crises, pelo menos os mais velhos, houve mais uma vez a partilha, não obstante uma ou outra frustração perante as expectativas criadas. Todas as crianças esperaram ansiosamente por este dia criando sonhos de um mealheiro bem recheado e muitas guloseimas para saborear nos dias que se seguem.
Mais uma vez se cumpriu a tradição no Outeiro das Matas. No dia 1 de Novembro todas as crianças percorreram as ruas batendo a todas as portas, pedindo o bolinho. Foi um dia cheio de recordações agradáveis para o futuro. Apesar da crise em que vivemos, mas nós, aqui, já estamos habituados a crises, pelo menos os mais velhos, houve mais uma vez a partilha, não obstante uma ou outra frustração perante as expectativas criadas. Todas as crianças esperaram ansiosamente por este dia criando sonhos de um mealheiro bem recheado e muitas guloseimas para saborear nos dias que se seguem.
Os mais crescidos também fizeram uma espécie de romaria, de casa em casa, provando o vinho novo e a água-pé, por vezes, ainda em fase de cura, acompanhada com os bolos típicos desta quadra, em alegre convívio.
A festa do “Dia do bolinho” parece estar relacionada, principalmente, com uma forma de vida tradicional – a agricultura – muito ligada à terra e à Natureza, uma vez que esta é a época do ano em que se dão por terminadas as colheitas de tudo aquilo que a terra dá. É uma espécie de despedida da mãe Natureza, às portas o Inverno. Caem as folhas das árvores, a terra adormece, entra em letargia e o frio convida-nos ao recolhimento, a estarmos à lareira e a voltarmo-nos para o interior de nós mesmos. Até a Natureza parece meditar em paz e melancolia. Renascerá cheia de vida, de força e de encanto nas flores da Primavera. É um ciclo natural de vida, morte e renascimento (ressurreição).
Aproveito para deixar um convite para que respeitemos a Natureza porque é dos seus recursos conjugados com o trabalho humano que obtemos os bens essenciais à vida.
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