quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dia do Bolinho - 2014



Devido à suspensão do feriado do dia 1 de Novembro, dia de Todos os Santos, o dia do Bolinho foi comemorado no domingo seguinte, dia 2 de Novembro, e também, dia de fieis defuntos. Assim, a população do Outeiro das Matas, depois da missa às 10,15, e da visita ao cemitério, que se realizou a seguir, grande parte das pessoas, novos e menos novos, confraternizaram, provando o vinho novo enquanto saboreava bolinhos, frutos secos variados e outras iguarias que recheavam todas as mesas improvisadas nas adegas.
Apresentamos algumas imagens deste convívio.


 



2 comentários:

Anónimo disse...

Nestes dias 1 e 2 de novembro, dias que constituem o assunto da postagem, além do tradicional dia do bolinho, a liturgia lembra-nos a festividade do dia de todos os santos e a memória dos fiéis defuntos. E nós vivos, vivemos a liturgia, aprofundamos o sentido da vida e aceitamos as boas tradições do bolinho e de reavivar a memória dos nossos defuntos.
Durante uns minutos de reflexão sobre estas matérias, a nossa inteligência e razão leva-nos a questionar a condição humana, as razões últimas da vida e da morte, questões que nos preocupam e nos parecem decisivas e às quais, não sabemos responder, por exemplo: (1) há Deus ou Deus realmente não existe? (2) tudo acaba com a morte ou continuamos para além dela? (3) somos totalmente livres ou existe em nós algum determinismo?
Ninguém pode gloriar-se de saber que Deus existe ou não existe e que haverá ou não vida futura; se alguém o souber, escreve Kant, "esse é o homem que há muito procuro, porque todo o saber é comunicável e eu poderia participar nele".
Sobre aquilo que decisivamente nos interessa, estamos praticamente na situação de sempre, desde o inicio da humanidade, da historia e da ciência: nesses domínios, o saber no sentido científico estrito, não avança. Mesmo sobre a morte, o que é que sabemos? Ninguém sabe o que é morrer . "A morte do outro revela-se como uma perda, mas, sobretudo, como a perda que experienciam os que ficam. A perda sofrida não lhes dá, porém, acesso à perda de ser enquanto tal que o moribundo "sofreu"( M. Heidegger). Nós não experienciamos no sentido forte desta palavra o falecimento dos outros: quando muito, a única coisa que fazemos é "assistir" a ele. Por isso, ninguém sabe também o que é estar morto, nem sequer para o próprio morto.
Para lá dos limites da ciência, podemos entrar no plano da fé. Cremos que o único caminho que nos ajuda a prosseguir é a fé. Veja esta oração de Jesus: eu te bendigo o Pai, porque ocultaste estas coisas aos sábios e as revelaste aos pequeninos.

Anónimo disse...

O Dia de Todos os Santos foi o dia convencionado, por tradição, para divulgação dos elementos que integram a Comissão da Capela para o ano seguinte.
Assim, aqui vão os elementos da dita Comissão, para o ano 2015: Juiz - Bruno Pereira; Escrivão - José Veríssimo; Tesoureiro - Fernando Paulino.